Os resultados das eleições legislativas de Portugal ainda estão em aberto, deixando o resultado final nas mãos dos emigrantes. O quase empate técnico entre AD e PS com uma distância percentual inferior a 1%, deixou por apurar o lugar do próximo primeiro-ministro de Portugal.
Falta apenas contabilizar os votos dos círculos da Europa e de fora da Europa, que apenas serão divulgados a 20 de março, logo, o caminho para a formação de um novo Governo ainda é longo.
Mas, a grande surpresa acabou por ser o crescimento exponencial do partido CHEGA, alcançando mais de 1 milhão de votos que se traduzem em 44 lugares na Assembleia da República, tendo sido o partido que mais cresceu, com um total de 18,06% dos votos.
Outro partido que também esteve nos holofotes destas eleições, foi o Livre, que não duplicou, nem triplicou, mas quadruplicou o número de deputados na Assembleia da República, são quatro os deputados que vão estrear-se na próxima legislatura.
A pergunta agora é a seguinte: "Qual será o futuro de Portugal?"
A resposta ainda está em aberto, e são vários os possíveis cenários para o futuro do país, sendo a única possibilidade de dois partidos terem maioria absoluta, uma coligação entre o PSD e o Chega, pretendida pelo partido de André Ventura e rejeitada por Luís Montenegro, ou entre o PSD e o PS, rejeitada por ambos os líderes.
Irá Montenegro voltar atrás com a sua palavra e coligar com o CHEGA? Poderá o PS, juntamente com o partido de Ventura, derrubar um eventual Governo social-democrata?
Estas são algumas questões que, para já, ainda não têm resposta.
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